A MULHER DE BRANCO: MEMÓRIAS INFANTIS NO TEATRO UNIVERSITÁRIO





Quem não se lembra da famosa “Mulher de Branco” das brincadeiras de escola? Vez por outra ela aparecia no banheiro do colégio para assustar as crianças e causar burburinhos na sala de aula.

Foi a partir dessas memórias que surgiu a performance “A Mulher de Branco”, do artista Luciano Teixeira. Segundo ele, durante sua participação em um evento teatral realizado na cidade de Curitiba, houve a necessidade de criar um espetáculo para marcar sua participação no mesmo; após algumas horas pensando e recordando suas memórias afetivas, cômicas e lembranças do passado e da infância, as recordações da “Mulher de Branco” foram mais intensas e logo Luciano decidiu fazer um experimento sobre isso.

Diferente da “Mulher de Branco” enquanto um personagem que poderia causar algum mal, na performance “A Mulher de Branco” são abordadas temáticas que variam entre o feminismo, a violência contra a mulher, violência contra a criança, etc. Transitando entre o másculo e a singeleza, o performer assume variadas identidades e múltiplos personagens, facilmente elucidados.

A pesquisa para concepção cênica da performance se deu a partir das diversas “Mulheres de Branco” existentes não só no Brasil, mas em outros países, por exemplo, Estados Unidos e Argentina. Em suas buscas, Luciano conseguiu assimilar características marcantes dessa personagem da lenda infantil e a construiu num agregado dessas múltiplas peculiaridades. Da mulher traída à mãe solteira, o espetáculo perpassa por diferentes narrativas, carregadas de elementos visuais, como espelhos e folhas secas, contrastando com a luz e produzindo efeitos de beleza perspicaz.

“A Mulher de Branco” foi apresentada no Teatro de Bolso do Centro de Ciências Humanas/CCH – UFMA para estudantes do ensino médio, universitários e professores. Após o espetáculo a plateia debateu acerca da produção, sendo a direção de performances a principal temática discutida. Foi consenso entre os professores convidados a necessidade de ter uma direção externa, para que algumas marcações, mesmo sendo um trabalho performático, para que possam proporcionar os efeitos especial desejados e que enriquecem o espetáculo. 

Dentre os elementos que marcaram a performance, estilhaços de espelhos espalhados por todo o teatro ornamentavam e faziam a cenografia. Partido desse componente, discutiu-se a segurança do ator e dos espectadores durante o espetáculo, abordando ainda, a doação do corpo do ator a um espetáculo que possa trazer algum dano físico, que pode prejudicá-lo, por exemplo, em um outro espetáculo. Debateu-se ainda o papel do som no espetáculo, ou mesmo a ausência dele na construção do texto não verbal.

Bem atentos aos comentários dos professores, os estudantes de Teatro e universitários debateram para tornar seus espetáculos mais ricos e assim tornar o cenário teatral de São Luís mais valoroso.


FONTE: MAURÍCIO D'PAULA

FOTOS: MAURÍCIO D'PAULA
Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »

1 comentários:

Clique aqui para comentários
9 de setembro de 2021 às 14:29 ×

Bom, o Brasil piorou muito. Com o vigarismo da religião cujo nome é Petismo. Favoreceu bastante os bancos.

Mas há algo mais. Eis:

Necessitamos muito de bons hospitais. E escolas boas para os curumins.

Precisamos de alta-cultura. Alta literatura; Kafka, Drummond, Dostoievski, Machado de Assis, Aluísio Azevedo do Maranhão. De arte autônoma. E educação verdadeira nas escolas dos pequenos. O que não houve.

O Brasil vive consequência de nosso passado político bem atual (2 décadas).
Fome, falta de moraria, atraso, breguices, escolas ruins, falta de hospitais: concreto…
O resto são frasinhas® poderosas:

Eis aí a pura e profunda realidade sociológica e filosófica:
A “Copa das Copas®” do PT® em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis! A Copa das Copas®, do PT© e de lula©.

Nada se fez em 13 anos para esse mal brasileiro horroroso. Apenas propagandas e propagandas e publicidade. Frasinhas.

Qual o poder constante da propaganda ininterrupta do PT®?
Apenas um frio slogan, o LUGAR DE FALA do Petismo® (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Skol®: a Cerveja que desce Redondo”/Ainda: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Apenas signos dessubstancializados. Sem corporeidade.

Aqui a superficialidade do PETISMO®:
Signos descorporificados. Sem substância. Não tem nada a ver com um projeto de Nação. Propaganda:
Nem tudo que é legal é honesto. O PT® nos induz ao engodo com facilidade.

O PT é brega, cafona, barango e o Kitsch político. Além de ser truculento e falso. Utilizar de tudo quanto é artimanha publicitária para enganar as pessoas constantemente, eis aí o jeitão petista de ser (não é durante eleição não. É sempre o ano todo!).

Selamat Polistyca dapat PERTAMAX...! Silahkan antri di pom terdekat heheheh...
Balas
avatar
admin
Obrigado pelo seu comentário